por camila nazario

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

eternizando a beleza

faz uns 2 meses eu acho, que encontrei um beija flor morto aqui na gráfica, provavelmente morreu ao se chocar com o vidro da janela. peguei ele na mão, não pesava nada, fiquei com pena de jogar no lixo, então trouxe pra minha sala, botei na scanner e digitalizei ele algumas vezes. o resultado foi no mínimo interessante







depois ensaquei ele e levei pra unesc, a procura de alguem pra taxidermizar ele. fui la no lugar que fazem isso mas me falaram que só funcionava até as 6, então era inviável eu manter ele na minha bolsa por mais um dia e sair mais cedo do serviço pra ir la. daí pedi pro meu amigo mateus fazer o trabalho, ele disse que nunca fez isso na vida, mas vai olhar na internet como se faz. por enquanto o pássaro está congelado no congelador do mateus.

2 comentários:

  1. Legal você encontrar inspiração na ave morta. Em contrapartida me faz pensar também no significado da vida enquanto possui a matéria, o corpo que quando abandonado pela consciência, torna-se apenas um refugo a ser consumido pela própria natureza.

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  2. eu tenho uma mania de guardar TUDO (minha mãe diz que é mania de velho), principalmente coisas bonitas e/ou brilhantes. brinco que perdeu o par, pedrinha que caiu de anel, laço de presente, muitas e muitas miniaturas, até papel de bala. sempre gostei muito de beija flor, seria ótimo poder guardar um mas já tenho outros planos pra ele, caso o empalhamento de certo, é claro.

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